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Redes sociais

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

VI Festival Regional do Café e o IX Encontro dos Cafeicultores de Bonito 2014

De 14 a 16 de novembro, a cidade de Bonito na Chapada Diamantina estará em festa. O VI Festival Regional do Café e o IX Encontro dos Cafeicultores de Bonito já tem algumas das suas principais atrações confirmadas, outras ainda estão em negociação. 
A programação contará ainda com Arrastão com Trio Elétrico e Encontro de Som Automotivo.





sábado, 28 de junho de 2014

Dependência ou Vício?

O vicio em determinadas tecnologias é um assunto que traz muita polêmica, pois não existe um padrão estabelecido para se determinar se a pessoa é viciada ou não. Contudo, existem alguns casos extremos em que a maioria das pessoas fica impressionada pelo demasiado uso de uma determinada tecnologia, ou seja, este caso ainda não é encarado com naturalidade (mas isso não quer dizer que em um futuro breve, este mesmo caso possa vir a ser considerado normal) e por isso, hoje, os protagonistas destes casos são encarados como viciados.
No contexto tecnológico existem muitos comportamentos “epidêmicos” de dependência e/ou vício ocasionados pelas inovações tecnológicas e, às vezes, a “moda” do momento. Alguns que perduram bastante, outros até que algo melhor surja para lhe substituir.
Na tecnologia, é interessante observar como algo transforma tantas pessoas dependentes a ele tão facilmente, especialmente através da rede de comunicação das mesmas. O ser humano tem uma grande necessidade de se comunicar, por isso tecnologias voltadas a comunicação são absorvidas mais rápido, deixando as pessoas dependentes a ela sem que percebam, grandes exemplos disto são as contas de e-mail, os celulares, Chats e os programas de mensagem instantâneas como o MSN.
Essa necessidade de se comunicar onde quer que esteja, viabilizou a massificação do uso dos e-mails, os quais deixaram de ser apenas um meio de comunicação informal para ser utilizado como fonte de renda, além de outras utilidades no campo profissional, sendo utilizado como forma de comunicação dentro de uma empresa, entre elas e entre estudantes e professores. Sem que muitos percebessem, hoje são extremamente dependentes de suas contas de e-mail, já que é através dela que se pode resolver diversos problemas profissionais de uma forma rápida e barata.
A tecnologia pode causar dependência pelas facilidades que permite às vidas das pessoas. Um aplicativo simples, que é o editor de texto, foi difundido tão amplamente que acabou com o mercado das antigas máquinas de escrever, tornando-se indispensável para qualquer escritório atualmente. A facilidade deste tipo de progama causa anomalias na sociedade, como pessoas que sentem dificuldade em escrever corretamente sem o auxílio da máquina. Evoluções desta aplicação, que virão quando os editores de texto capazes de responder a comandos de voz sejam amplamente difundidos, deverão causar uma dependência ainda maior.
As dependências e vícios a produtos tecnológicos, especialmente os da informática, crescem cada vez mais à medida que a presença desses produtos se tornam comuns em nossa vida diária. A principal característica da infomática é ser um meio, uma ferramenta para que serviços que antes eram realizados manualmente possam agora ser efetuados por máquinas de forma segura e eficiente. Assim com tamanha utilidade, a sua atuação se torna cada vez mais abundante, ubíqua, fazendo com que seus produtos estejam por toda parte facilitando a realização de determinados serviços, sendo bastante usados e consequentemente gerando dependência e vício.
O vício em determinadas tecnologias podem ser prejudiciais ao ser humano, desde pequenas coisas e podendo chegar a ficarem catastróficas. Um pequeno exemplo de um prejuízo, que a princípio não tem muita importância, é o do uso do controle remoto. O indivíduo de hoje não se levanata do sofá e nem caminha até diversos aparelhos para ligá-los, tudo fica por conta de inúmeros controles remotos que ajudam no serviço. As pessoas começam a ficar sedentários, sem efetuar o mínimo de exercício físico, o que acaba sendo prejudicial no futuro. Isso pode complicar mais quando as pessoas deixam de ir até a casa dos amigos (caminhando de preferência) para ficar de papa em chats, diminuíndo ainda mais a realização de exercícios físicos. Se esses costumes não mudarem ou o ser sedentário não procurar uma academia, para realizar uma atividade física, tudo isso ao longo do tempo pode prejudicar a saúde do mesmo.
Toda forma de depedencia ou vicio leva prejuizos direta ou diretamente aos seres vivos como citado acima, Mas para diagsnoticar um indivíduo como viciado em uma tecnologia, por exemplo, é algo bastante complexo que deve seguir um protocolo bastante rígido para um diagnóstico final. Um vicio nunca é visto como prejudicial pra um viciado , mas só porque ele é prejudicial em algum lugar do mundo em determinada época não quer dizer que seja condenado em todo lugar e situação como vicio. Para gerar um diagnostico realmente correto é necessário observar o tempo a situação e o contexto do individuo, pois um vicio hoje pode ser o cotidiano do amanhã, principalmente no que se diz a tecnologia.
A aplicação das novas tecnologias é ilimitada. Quem consegue se apropriar destas tecnologias como ferramenta de apoio no trabalho ou no lazer, tem o seu mundo imensamente ampliado e facilitado. Você pode fazer contatos no mundo inteiro, participar de programas do seu interesse, buscar informações, comprar, vender e até namorar. É possível viver num mundo virtual cheio de emoções.
Entretanto, também pode ajudar a fugir do relacionamento real e das possíveis decepções "ao vivo" que você não pode simplesmente deletar, fazendo desaparecer de seu campo de experiências os defeitos indesejáveis das pessoas ou de si mesmo. De qualquer forma, nossa mente é infinitamente superior a qualquer tecnologia, porque pensa, relaciona, intui, sente e pode surpreender.
É preciso distinguir bem os conceitos de dependência e vício, pois muitos acham que eles se equivalem ou até mesmo são iguais. Para evitar estes equívocos, deve-se levar em consideração que o vício é um comportamento criado pelo constante consumo e/ou utilização de um bem ou atividade por parte de um indivíduo, o que o leva a vontade de usurfluí-lo cada vez mais devido à grande afinidade obtida pelo seu uso. Já a dependência é diferente, ela pode ser observada em mais de um contexto. Um deles, é que a dependência pode ser vista como conseqüência do vício, pois essa vontade e/ou o uso constante faz com que o cérebro das pessoas passe a pedir cada vez mais essas atividades diante do pseudo bem estar gerado nele devido à realização delas. Assim, é a dependência é gerada a fim de se obter um bem estar hormonal do ser. Outro contexto é o de dependência como necessidade de sobrevivência. Este contexto pode ser observado claramente nos assuntos de nível tecnológico. Um exemplo prático é o de uma pessoa que seja tetraplégica ou portadora de deficiência grave, na qual sua única possibilidade de viver em sociedade seja através de equipamentos sofisticados que a proporciona meios de se alimentar, respirar e cominucar com as pessoas. Logo, ela depende da tecnologia para viver.
Temos que nos acostumar com o avanço tecnologico, porque senao, toda vez que uma nova tecnologia for desenvolvida e pessoas começarem a usar muito, serão consideradas viciadas, e sem esses "viciados" nao poderemos descobrir falhas e erros nas tecnologias lançadas. Esses "viciados" ajudam com o uso exaustivo dessas tecnologias encontrando suas falhas.
As pessoas sempre se interessarão por novidades. Alguns usarão um pouco, outros poderão se tornar dependentes e existem ainda os que se tornarão viciados. Mas não há como prever se um dia esse avanço não se tornará tão comum na sociedade que aqueles, antes viciados, não passem a ser apenas usuários regulares.
A velocidade da tecnologia está alterando nosso relógio biológico. As pessoas querem fazer tudo na velocidade do computador, querem que tudo se resolva num piscar de olhos. A conseqüência é que elas estão se programando para correr cada vez mais. Estão vivendo um constante estado de alerta. E isso gera nervosismo, ansiedade. A tecnologia está invadindo os limites por todos os lados. As pessoas estão mais impacientes do que nunca. As pessoas cada vez mais dependem dos produtos tecnológicos. É o que chamamos de tecnose. Elas simplesmente não conseguem imaginar a vida sem tecnologia. Não saber lidar com a pressão da tecnologia pode provocar problemas de auto-estima e o caso, se não for acompanhado, pode se transformar numa neurose digital.
A dependência da tecnologia significa que já não se pode viver sem ela. Uma pessoa que fica nervosa porque não tem acesso à tecnologia, ou que não se lembra de como fazia suas atividades antigamente, certamente sofre de tecnose. Não podemos esquecer que a tecnologia falha, às vezes. Aí você começa a ver pessoas entrando em crise porque o microondas estragou ou o computador pifou. Existem pessoas que se viciaram tanto em tecnologia que passaram a levar uma vida fora do normal. Elas não sabem o que é relaxar, sair em férias, tirar um dia de folga. Ficam totalmente perdidas. E, acredite, isso está se tornando cada vez mais comum. As máquinas estão ditando as regras. Guardadas as devidas proporções, é como nos filmes de ficção científica: elas estão nos controlando!

Fonte: Informática e Sociedade

terça-feira, 10 de junho de 2014

Viciados em redes sociais

Novos estudos mostram que é mais difícil resistir à tentação de acessar sites como Facebook e Twitter do que dizer não ao álcool e ao cigarro

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DISTRAÇÃO
Para André Martini (acima), os encontros semanais perderam a graça 
quando a atenção dos amigos migrou para as telinhas dos celulares
Todas as terças-feiras, por volta das 21h30, um grupo de oito paulistanos se reúne em um bar de Moema, bairro nobre da zona sul da capital, para colocar o papo em dia. É um compromisso que não falha há sete anos. Tudo tem espaço na roda de conversa, em que participam empresários, publicitários, advogados e administradores de empresas na casa dos 30 anos. Mas, de uns tempos para cá, alguns dos membros do pequeno clube estavam ficando dispersos. Plugados em seus smartphones, eles se distanciavam dos amigos presentes para dar conta de um fluxo infinito e impessoal de piadinhas, notícias e conversas picotadas geradas por redes sociais como o Facebook e o Twitter. “Começou a virar um problema de uns dois meses para cá”, diz o advogado André Martini, 26 anos. “Reconheci que, como alguns dos meus amigos, não conseguia desligar e aproveitar aquele momento no bar. Estava viciado.” A saída foi adotar o “phone stacking”, uma espécie de jogo em que o grupo é obrigado a empilhar os celulares. Quem não resistir e checar o aparelho paga a conta. A medida funcionou para a turma de Martini.
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O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar, como mostra o exemplo acima. Um dos primeiros estudos a revelar a força dessa nova dependência de forma inconteste foi apresentado em fevereiro pela Universidade de Chicago. Depois de acompanhar a rotina de checagem de atualizações em redes sociais de 205 pessoas por sete dias, os pesquisadores concluíram, para espanto geral, que resistir às tentações do Facebook e do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. Uma consulta aos números do programa de dependência de internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP) dá contornos brasileiros ao argumento posto pelos americanos de Chicago.
O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar, como mostra o exemplo acima. Um dos primeiros estudos a revelar a força dessa nova dependência de forma inconteste foi apresentado em fevereiro pela Universidade de Chicago. Depois de acompanhar a rotina de checagem de atualizações em redes sociais de 205 pessoas por sete dias, os pesquisadores concluíram, para espanto geral, que resistir às tentações do Facebook e do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. Uma consulta aos números do programa de dependência de internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP) dá contornos brasileiros ao argumento posto pelos americanos de Chicago.

Hoje, 25% dos pacientes que buscam ajuda no programa do IPq o fazem atrás de tratamento para o vício em redes sociais. “E esse percentual deve aumentar”, afirma Dora Góes, psicóloga do programa. “Até o fim do ano queremos ter um módulo específico para tratar essa vertente da dependência de internet.” Não será fácil estabelecer um protocolo de tratamento. O vício em redes sociais é forte como o da dependência química. Como o viciado em drogas, que com o tempo precisa de doses cada vez maiores de uma substância para ter o efeito entorpecente parecido com o obtido no primeiro contato, o viciado em Facebook também necessita se expor e ler as confissões de amigos com cada vez mais fre­quência para saciar sua curiosidade e narcisismo. Sintomas de crise de abstinência, como ansiedade, acessos de raiva, suores e até depressão quando há afastamento da rede, também são comuns. “É como um alcoólatra”, afirma Dora. “Se para ele o bar é o objetivo, para o viciado estar sempre conectado às redes sociais é a meta.”

Fonte: Isto é

A BEBIDA ALCOÓLICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS




 Depois de tantas pesquisas, já não é novidade para ninguém que o alcoolismo por longo período leva a uma doença hepática chamada cirrose, que é o “coroamento” dos danos que o álcool paulatinamente causa ao corpo. Pesquisas recentes de universidades britânicas, no entanto, têm dado mais atenção a outros órgãos que também são danificados pela bebida.

O mais afetado é o coração. Um centro de medicina da Inglaterra aponta, em um estudo, que o alcoolismo pode levar a um pacote de problemas nesse quesito. Aumento de pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e infarto são exemplos, além da temível miocardiopatia, na qual o músculo do coração incha e torna a vida do portador um eterno sobressalto quanto à chance de uma parada cardíaca. O álcool, aparentemente, aumenta o nível de gordura circulante no sangue.

Outro centro médico britânico, este especializado em fatores cancerígenos, afirma que o risco de câncer de mama aumenta entre 7% e 12% para cada 10g de álcool ingerido por dia. Em uma semana, 100g de álcool no organismo representam 19% a mais de chances de câncer colorretal. De acordo com um estudo da entidade, a cada ano 13 mil britânicos (dos quais 4 mil mulheres) contraem câncer devido ao consumo exagerado de bebidas.

Mais dois focos de preocupação: imunidade e fertilidade. No primeiro quesito, uma pesquisa aponta o álcool como redutor da nossa resistência a doenças virais. Quanto à capacidade reprodutora, as bebidas alcoólicas tornariam mais difícil o período fértil da mulher e diminuiriam a quantidade de esperma produzida pelo homem.

Um dos fatores mais agravantes, segundo esta nova onda de estudos, diz respeito à quantidade. Nas últimas décadas, tornou-se senso comum que o álcool só faz realmente danos se for ingerido em excesso, e chega a ser aconselhável quando consumido com parcimônia. Mas um estudo da Universidade de Cambridge, também no Reino Unido, coloca até isso em cheque.

Segundo esta pesquisa, que teve uma etapa clínica com ratos de laboratório, o álcool pode ser danoso inclusive em pequenas quantidades.

No delicado quesito da genética, os pesquisadores garantem que poucas doses de álcool durante a gravidez já podem causar danos permanentes ao feto. Um problema de saúde pouco pesquisado, a síndrome fetal alcoólica, aumenta a chance de deficiência mental e física no bebê que vai nascer.


Isso sem mencionar, é claro, que os danos do álcool para o fígado em si continuam crescendo em número de casos e preocupação dos médicos. Uma pesquisa de um hospital em Southamptom, também na Grã-Bretanha, afirma que as mortes por doença no fígado aumentaram em 500%. Deste número de mortes, 85% foram diretamente relacionadas ao álcool.

Segundo os registros de Southampton, 2010 marcou a primeira vez em que mais de um milhão de pacientes foram internados por problemas de alcoolismo em um período de doze meses. Apenas sete anos antes, em 2003, esse número ainda era de 510 mil casos, pouco mais do que a metade.
 

Fonte: http://hypescience.com